Renascimento e Fé



Muitas vezes nos sentimos completamente devastados por dentro. A vida nos convida a desafios e provas que nos parecem insuportáveis. Grande parte deles perpassam por questões enraizadas no egoísmo , na avareza , na arrogância, no apego demasiado e na insegurança. A poeira do caminho turva a nossa visão e nos faz confundi-las  com a busca da  qualidade de vida , da  subsistência, do acúmulo desenfreado de  coisas ou bens, do sucesso e  da suposta posse de pessoas. Quando tudo vai abaixo, quando os furacões  da mudança em questão  de segundos, trazem  a tona todas as nossas crenças limitantes e destroem tudo que acreditamos controlar ou possuir. A dor da perda  nos arranca da ilusão.  Sentimos profundamente que não somos o que conquistamos, que não somos o nosso ofício, que não somos o nosso cargo. Apenas estamos vivenciando experiências. A  desagregação da matéria solidificada em padrões que não servem mais, nos fazem  ruir, sucumbir.  O que somos então se não temos mais nada? Se não sabemos para onde ir?   Se perdemos a casa do nosso coração? Se não sabemos o que fazer? Se estamos desesperados? Neste momento  sentimos um silêncio oco. Sem avisos ou respostas. Estamos entregues, sofridos no meio do deserto da solidão. Mas acredite , a nossa realidade foi implodida para que nosso verdadeiro Ser renasça. É o despertar para a fé, para a certeza de algo Maior cuidando de tudo.  Quando todos as nossas convicções estão sendo remexidas  é a hora de avançar para o conhecimento integral  de quem somos nós. Não somos nossos sentimentos,  não somos as situações. Não somos seguer  as nossas dores e aflições.  Quando compreendemos que apenas passamos por eles e que somos seres dotados de luz, crescendo em meio a aceitação e a ascensão de nossas  sombras. Resgatamos a capacidade de aprender com os acontecimentos  transmutando-os  na energia da coragem e da gratidão. Quantos renascimentos ainda serão necessários para alcancar mais  plenitude? O intuito das grandes transformações é sempre o autoconhecimento e a libertação. Não é castigo. É evolução. As grandes crises nos incentivam  sair da inércia  com trabalho e a força da  boa vontade. Promovem a autocura do amor e do perdão. Nos ensinam  a sair do orgulho  e a procurar ajuda. Nos preparam para redenção do auto-acolhimento. É a restauração da confiança. É o reconhecimento  da nossa essência divina. É uma grande oportunidade de viver  intimamente a presença de Deus. É o  testemunho da nossa força  quando nos permitimos ser pura e renovada inteireza. Não existe fatalidade que sobreviva  diante da fraternidade e da união. O egoísmo segrega e condena. Somos todos irmãos e  Deus nos ama infinitamente. Não estamos sozinhos neste grandioso universo. Existem amigos , anjos amigos e amigos anjos sempre conosco. Vibre pela paz em poderosa prece sendo você de verdade! Exale a bondade que lhe é inata apreciando com alegria as bênçãos da Criação.
Paz e Luz
Mônica Dias.

Comentários

  1. Quantos renascimentos ainda serão necessários para alcançar mais plenitude? - Apenas um! Aquele em que o ser se integraliza com suas contrapartes, alcançando a individuação. Este é o novo homem!

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