Feira: estação dos risos, onde a arte impera.
Na feira é sempre primavera, estação dos risos, onde a arte impera.
Em tempos de crise a boa e velha arte nos resgata de nós mesmos e nos alimenta de esperança. Atualmente muitos artistas estão sendo revelados, mesmo que por necessidade de uma renda extra. A oportunidade surge para aqueles que escolhem superar as dificuldades e construir um novo caminho, uma nova fonte de inspiração. Nesta fase de turbulência todos os talentos são bem-vindos, todas as qualidades são reveladas e se tornam em um grande potencial de negócios. Afinal, estamos aprendendo a “duras penas” sobre a lei da prosperidade, valorizando nossos sonhos, e não nos limitando as tendências do mercado e ao determinismo que a sociedade nos impõe. O médico, o professor, o advogado, o contador, o administrador, o padeiro, o manobrista, a secretária , a dona de casa, já não exercem mais somente a sua profissão. Muitos estão precisando aprender e exercer novas atividades. A falência, a recessão foi necessária para descobrimos que podemos ser muito mais, para dar valor a uma vida mais simples sem tantas ostentações e exigências, para sairmos em busca de uma vida de paz e com mais material humano.
Acredito que estamos resgatando a nossa humanidade. Já observaram que tem muita gente migrando ou retornando para o interior?! É como se fosse um reencontro com suas origens, a simplicidade da vida para de fugir do ritmo ostensivo da cidade e desacelerar, refletir, aquietar a mente. Aqueles que já moram no campo estão sentindo o peso da modernidade chegando, do avanço, estão vendo a sua cidade crescendo e de certa forma estão perdendo um pouco de sua privacidade, do cheiro do mato, das estrelas vivas e cintilantes, do brilho da lua cheia intensa a iluminar a sua varanda. Com a rodovia chegando muitos estão perdendo não só uma parte do seu quintal, mais a sua casa, a sua história. Afinal as memórias e experiências em família não podem ser ressarcidas ou substituídas. São um patrimônio imortal, um centro cultural cheio de maravilhosas relíquias expostas em lições, aconchegos, desafios, lágrimas, dor, superação e muitos risos . São um manancial e funcionam como um memorial de uma saudosa e presente sabedoria.
Nesse processo restauração interior, para muitos um pouco démodé, seguimos resgatando tudo de bom que deixamos para trás, inovando, reciclando e construindo novos hábitos e novas realidades. Queremos a comida caseira da roça, as ruas e escolas sem violência. Queremos frequentar as praças, andar a pé ou de bicicleta.Queremos nossas crianças sabendo o que é brincar. Queremos uma cidade menos poluída. Queremos mais participação, mais ação, mais motivação. Queremos escolher nossos representantes com mais consciência. Queremos roupas, móveis e artesanato customizados,reformados. Queremos poesia. Queremos ir mais ao cinema , ao circo , ao teatro. Queremos reciclar e recriar uma nova direção. Queremos viver e fazer arte por toda parte. Queremos expressão. Queremos resgatar as feiras, os shows, os espetáculos. Queremos convivência e respeito às diferenças. Queremos o colorido da diversidade. A beleza da criatividade. Queremos o perfume do amor no jardim de nossa existência. Queremos a interatividade, a integração social, onde a diversão é certa e o calor da alegria nos une na reciprocidade da união, na melodia do contato, na bênção da partilha.
Nesse processo restauração interior, para muitos um pouco démodé, seguimos resgatando tudo de bom que deixamos para trás, inovando, reciclando e construindo novos hábitos e novas realidades. Queremos a comida caseira da roça, as ruas e escolas sem violência. Queremos frequentar as praças, andar a pé ou de bicicleta.Queremos nossas crianças sabendo o que é brincar. Queremos uma cidade menos poluída. Queremos mais participação, mais ação, mais motivação. Queremos escolher nossos representantes com mais consciência. Queremos roupas, móveis e artesanato customizados,reformados. Queremos poesia. Queremos ir mais ao cinema , ao circo , ao teatro. Queremos reciclar e recriar uma nova direção. Queremos viver e fazer arte por toda parte. Queremos expressão. Queremos resgatar as feiras, os shows, os espetáculos. Queremos convivência e respeito às diferenças. Queremos o colorido da diversidade. A beleza da criatividade. Queremos o perfume do amor no jardim de nossa existência. Queremos a interatividade, a integração social, onde a diversão é certa e o calor da alegria nos une na reciprocidade da união, na melodia do contato, na bênção da partilha.
Texto e fotos by Mônica Dias
“A primavera é a estação dos risos’’. Casimiro de Abreu.
A Feira da Estação acontece todo mês na Praça Lucio André em frente a
estação – Centro de Casimiro de Abreu – RJ.
Para mais informações:
Fundação Cultural Casimiro de Abreu -RJ
R. Salomão, 168 - Centro Antigo, Casimiro de Abreu - RJ, 28860-000, Brasil
(22) 2778-1212
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